Palavras que não minhas, penetraram por meus dedos. Os dedos tecem nesse instante outra estória, sob o julgo do outro que não me vê, no entanto deu-me um pouco de si, - se quer me conhece, tão longe está, pseudônimo de um anônimo que encontro em momentos de ócio solitário, desses de dias nublados ao qual me cansa. Sentei na varanda e pensava: "palavras por palavras não dizem nada"; "tento em palavras moldar o que me cerca"; "palavras em explicação, conclusão"; "sou viciada... palavras"...
Hoje vomitei frases desconectas em cima da ordenação das palavras, as letras emaranhadas no visco das entranhas revelam o recanto da desordem, a lama...
arte de Guilherme Kramer - entourage
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