sexta-feira, 30 de setembro de 2011

volta e meia

O relógio marcando 00:00, mística, rítmica
foi correndo entregar-se ao desconhecido
tão de repente voltou assustada, chorava...
o medo é algo que através dos pés subia
nuca pesada carrega sonhos mentais
infantis devaneios do coração solitário
encontro na esquina
beijou sua mão e foi sem voltar olhos ao passado
sentiu a pele cheia
olhou teus olhos
não mais procurou segredos,
mistérios hoje cansa
quer a dança da criança.









Arte de Ione Ramos de Oliveira -
A dançarina das cores

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

quando menos espero, lá vem a dúvida me visitar, vem de mansinho, dançando, rodopiando...
tem dias que não quero nada, quero nada ao ar, ser livre, borboleta, serpentiar.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

faces do oculto se revelam para mim, misterioso é vc que me olha por de trás das cortinas, que guardam segredos dos corações misteriosos que vivem ao fio da vida. sinto leve sono nas manhãs que cai a chuva, acordo dentro do sonho, rio da cara nua. sou leve, leve-mente continua.

domingo, 18 de setembro de 2011

Ferve/ilha

Ferve/ilha a escrita da noite,
madruga aproxima-se
trazendo novos tons pra rima
sou sons, sou pura poesia
soul!
sintonizo o rascunho da letra outrora vazia
se faz agora cheia de tanta energia
subo muros
submundos
diversos cheiros, entre/meios
rabisco o céu com o dedo em riste
viajo descalça
entre galáxias
músicas e o nada
vou com o vento
tudo é agora
sem pressa devora!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Sempre começando

Vou tateando no escuro
frio, úmido...
A luz é interna
chama de vela
solta na tempestade
As armadilhas
não cessam de serem construídas
teias tecem
sonhos acontecem
emaranhado de ilusões
acionam a erupção
do meu vulcão interior
outra vez derreti de calor
volto à vida com foco no amor
vou tateando no esccuro
sem esquecer que a luz é interna
As lágrimas que me banham
transformam dores
criam novos ângulos
pronta pro sorriso
vou agora cantando.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

doce amargor da vida

Azedo é o sabor do dia
amarga é minha saliva
rola lágrima salgada
da pálpebra cansada...
Corta esse rosto quente
face pálida, complacente
diz que o que é teu
somente...
Tenciona teus músculos
agora relaxados
apaga esse sorriso
dentes serrados...
Hoje bebo o fel
sem alívio
vou sentir a dor
expelir veneno
agora a cura
entro no escuro
sem escudo
depois? depois virá outro dia
virá luz, doce e alegria
mas agora
é o que é.
Já não sei mais porque escrevo
tentando esvaziar o cabeção
na leveza de meus dedos
vou tecendo escuridão
(...)
Hoje, gente idiota, ofícios
de merda, se acha
se sente, besta
palerma...
Tô cansada de tanta......
um tantão assim de chatos
chatos, chatos, chatos
são tantos por todos os lados.

Veneno e cura

Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...