segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Areia movediça

Quantos cristais caídos nos foram dados de longe do ar? Talvez despidos dos silêncios encarcerados por tempos dentro de outros tempos, distantes demais dos olhos do agora. A moça voltou após anos de chuva. Secando aos poucos da velocidade cega e úmida. Encontrou outras criaturas, tão belas que assustavam. Feras famintas que comiam o cerne dos rins humanos, o rim filtra. Quase sólido, o sangue daquele dia. Voltava a cabeça naquela euforia, vibrava sem quase respirar... Um pouco antes de parar o pulso, sentiu um risco, no ventre vazio. Voava sem legendas e sem permissão, logrou de beijos o amante, diante da loucura do verme, entregue diante as pernas. Ventanias distraídas, por falta de atenção, apenas. Não há mais espaço e nem disciplina, galopava entre as nervuras. Águas benditas! Voltava todos os dias para a vida. 


Veneno e cura

Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...