Vai aonde teus passos te levam
aonde teu coração sorri
vá com asas na mente
da boca palavras doces
querem sair
respira o ar
à beira do mar
lá ninguém é tão finito
posto o infinito
o oceano
imenso a-mar
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Cibercontato
Velocidade ao toque de uma tecla
você me deleta?
Sensíveis são as telas dos pc´s
aonde eu toco você!
Socorro ninguém nos vê
encontros na rua
pra quê?
Falamos em linguagem fria
corpos cibernéticos de prazer
ninguém quer saber de estrelas
lua e cometas?
Alguém ainda se encanta?
No toque suave da gaita dança?
Uns beijam nossos retratos postados de quatro
num mundo montado.
você me deleta?
Sensíveis são as telas dos pc´s
aonde eu toco você!
Socorro ninguém nos vê
encontros na rua
pra quê?
Falamos em linguagem fria
corpos cibernéticos de prazer
ninguém quer saber de estrelas
lua e cometas?
Alguém ainda se encanta?
No toque suave da gaita dança?
Uns beijam nossos retratos postados de quatro
num mundo montado.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Animais
Gado teu pensamento é de rato
difere a ameba que te encerra
voo mais alto que pombos
codornas a tua espera
besouros também são santos
andam os bodes em bando
lagartixa salta na piscina
o sol queima o caramujo
a lesma que te habita grita
a leoa que rosna cheira a cria
o verme no seu ventre mente
a pulga no coração irrita
entopem de minhocas as veias
o homem na cabeça pira!
difere a ameba que te encerra
voo mais alto que pombos
codornas a tua espera
besouros também são santos
andam os bodes em bando
lagartixa salta na piscina
o sol queima o caramujo
a lesma que te habita grita
a leoa que rosna cheira a cria
o verme no seu ventre mente
a pulga no coração irrita
entopem de minhocas as veias
o homem na cabeça pira!
Eu, nós, tudo
Teu respirar conjugando verbos
com meus sussurros
uivos noturnos
o eco das estrelas
sobre nossas cabeças
a coruja sabe
a águia vê
o céu é o nosso teto
enraizados estamos na terra
fogueira de tentações
lavada pelas calmas águas
o ar entra em nossos pulmões
nos faz viver.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Agora é
Aquela que não sou
rouba um beijo teu
faz feitiço de amor
adoeceu.
ela já não é
canto da sereia
que te quer!
já não quer
o corpo
o abrigo
o perigo
aquela que não sou
agora é!
plenitude
transparencia
de mulher.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Noite de chuva
Hoje a chuva veio e com ela o apagar da luz
acendi velas!
não dancei como queria
ria
dancei sozinha
nua
dancei parada
dancei por dentro
cabeça tranquila
o cérebro tá começando
a pensar com o coração.
domingo, 22 de janeiro de 2012
Netuno ferido
São dias infinitos que habitam o meu peito
solitária viajante nesta condição humana errante
vou com fé
porém tá doendo
dor intangível
que grita por socorro
salvem-me
salvo a ti
mentira!
não há salvação
aceitação!
dói, dói
cacos feridos
de uma alma
rebelde
entregue
tudo que me cerca me afeta
sonhos
realidade
não diferencio
ordem e caos
corda bamba nas noites
em que te procuro e não te acho
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Ode ao moço da cidade
Ele um moço da cidade que sonhava em viver no sertão,
tomar banho de rio, fogueira no chão,
ao som de uma viola
quando a lua chora
escuta os antigos
atento aprende
histórias e prosas
um trago de cachaça
se abre em risos
o firmamento estrelado
agora é seu abrigo
lembra da moça
aquela da saia rodada
margarida no cabelo,
inocente cabrocha
que exala perfume de mato
que embriaga o macho
mora na roça
não foi a escola
é beleza selvagem
pureza de fêmea
indomável donzela
não é possuída por homens
se entrega plena
numa tarde serena
foram um do outro e apenas
ficou a lembrança
da barba roçando entre coxas e segredos
soa a viola que chora
um gole amargo de cana
pro amigo do mato
e um paiero em brasa
faz fumaça
nunca mais cidade
a sina reencontrar a rapariga
por entre veredas e cantigas
poder novamente sentir sua barba nas carnes macias daquela menina.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Dois
Era distante, porém, continuavam juntos, o coração mantinha-se presente. Eram dois, são um. Ninguém sabe o que se passa no seu interior, ela tenta intensamente desvendar-se. Ele a observa, se observa, ninguém se mantem como era. Noites e dias são lua e sol, ela não sabe se vai se casar ou comprar a tão sonhada bicicleta, mas recebeu um conselho, que o melhor é fazer os dois! então decidiu: "casarei num passeio de bicicleta". Ele tem dúvidas, tal como ela. "Ih! eu cresci, casar, bicicleta, porra que zorra é essa?!" Eles complicam, simplificam. Assim quando um vai outro vem, e nesse percurso se encontram...
Teve um tempo quando eram crianças e ainda não se conheciam, sonhavam um com o outro. Ou eram outros? O passado tá repleto deles, delas, belas e feras. Fantasiam um futuro, o prícipe e a princesa. O presente os surpreende, são humanos, feminino e masculino. Yin e yang, tão real quanto a fantasia. Ah! o beijo, aliança eterna da ternura que os cerca. Ele segurou na mão dela.
Teve um tempo quando eram crianças e ainda não se conheciam, sonhavam um com o outro. Ou eram outros? O passado tá repleto deles, delas, belas e feras. Fantasiam um futuro, o prícipe e a princesa. O presente os surpreende, são humanos, feminino e masculino. Yin e yang, tão real quanto a fantasia. Ah! o beijo, aliança eterna da ternura que os cerca. Ele segurou na mão dela.
É simples
É simples. Amor é amando.
É simples. Respeito é respeitando.
É simples. Liberdade é libertando.
É simples. É acordando.
É simples. É criando.
É simples. É descomplicando.
É simples. Aceitando.
É simples. Abençoando.
É simples. Acreditando.
É simples. Respeito é respeitando.
É simples. Liberdade é libertando.
É simples. É acordando.
É simples. É criando.
É simples. É descomplicando.
É simples. Aceitando.
É simples. Abençoando.
É simples. Acreditando.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Batom vermelho
Eita bicho esquisito
aquele que é humano
dá vontade de descer do mundo
Vomito palavras
minha boca está amarga
serena e tempestade
na brisa e no furacão
desligo agora meu sorriso
é mentira eu sou alegria
a barriga tá cheia
a cara lavada
insatisfação
indecisão
será amor?
porra!
lambusa
chupa
enxuga
de noite eu sonho
o dia em devaneios
a carne treme
os nervos tremem
taquicardia
vou voar por aí
aquele batom vermelho
reflete no espelho.
aquele que é humano
dá vontade de descer do mundo
Vomito palavras
minha boca está amarga
serena e tempestade
na brisa e no furacão
desligo agora meu sorriso
é mentira eu sou alegria
a barriga tá cheia
a cara lavada
insatisfação
indecisão
será amor?
porra!
lambusa
chupa
enxuga
de noite eu sonho
o dia em devaneios
a carne treme
os nervos tremem
taquicardia
vou voar por aí
aquele batom vermelho
reflete no espelho.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Dor em alegria
Há um imenso desconhecido que habita em cada ser
cada vida, cada pulsar, saliva
teve um tempo que nos ensinaram a temer
medo, escuro, distúrbio
Tem luz acendendo por aí!
Ascende!
o monstro nem é tão feio
nem somos infantis assim
a pureza das crianças essa sim!
eu quero abraçar meus amigos
eu amo tanto, tanto...
é infinito
Alquimia de cada dia transformar dor em alegria.
cada vida, cada pulsar, saliva
teve um tempo que nos ensinaram a temer
medo, escuro, distúrbio
Tem luz acendendo por aí!
Ascende!
o monstro nem é tão feio
nem somos infantis assim
a pureza das crianças essa sim!
eu quero abraçar meus amigos
eu amo tanto, tanto...
é infinito
Alquimia de cada dia transformar dor em alegria.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Uma poesia de amor
Sentimentos já não sei explicar
cansei de entender
sinto por você
liberdade de te querer
quebro regras
regrada não sei ser
quero tanto um tanto de não sei o quê
algo leve
o olhar
o som
o gosto
o silêncio
a pele
a presença
também a ausência
eu ainda travo uma batalha
com aquele ego que quer possuir
sou eu, é meu
deixo os controles de lado
estou ao seu lado
no caos
na ventania
te quero bem
me quero também
confusa?
acho que fui
sou
eu tenho amor no meu peito
que vence todo o medo
ainda sonho...
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
A gota
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Veneno e cura
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