domingo, 22 de janeiro de 2012

Netuno ferido

São dias infinitos que habitam o meu peito
solitária viajante nesta condição humana errante
vou com fé
porém tá doendo
dor intangível
que grita por socorro
salvem-me
salvo a ti
mentira!
não há salvação
aceitação!
dói, dói
cacos feridos
de uma alma 
rebelde
entregue
tudo que me cerca me afeta
sonhos
realidade
não diferencio
ordem e caos
corda bamba nas noites
em que te procuro e não te acho
chega desta angústia no peito sem fim.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Veneno e cura

Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...