Já não faço mais poesia
nem de noite ou dia
límbicas madrugadas
rítmicas anestesias
Já bastava o que não via
conhecia além do fim
bem no meio do desejo
tão grotesco o ser suspeito
Já passava outra esquina
outros postes tantas luzes
não se cantam pelas ruas
dobras em dores nuas
Já calava todas as rimas
todas as formas de palavras vivas
veia de letras em atropelo
sangue seco de verso doído
Já não posso trancar a dança
dos ventos dos corpos
soltura dos nós
sós deixo-os de sol.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
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