terça-feira, 17 de dezembro de 2013

De todos os espaços
entre os esconderijos 
dos corpos
diante de cada reflexo
como se não houvesse 
amanhã, porém
nenhuma poeira 
deixa manchada de ontem
o que o agora clama
chama, incendeia. 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Outras figuras

No entanto, depois de tanto falar
parou, emudeceu por alguns minutos
vigiava a si como um cão 
outrora revelara seus íntimos instintos
alguém observa ao longe seu passo calmo
seu olhar que penetra longe ao horizonte
aquele que chega, pega
diz com o olhar que veio para ficar
não pode mais esquecer
não era lembrança
era o ato do amor pleno no instante
aquele que ninguém sabe exatamente 
onde começou, quem lançou a mão 
o destino veio tomar o que lhe pertence. 

Veneno e cura

Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...