Sou cúmplice da lua e me perco nas estrelas
Viajo no meu mundo!
Dou lugar à outra que habita em meu ser.
Sofro por não lembrar da face que se esconde sob minha sombra.
Sei que sou infinita dentro de minha finitude.
A angústia de querer sempre mais dilacera minha alma...
Eu jogo com a vida e procuro a mão de Deus para me salvar (por vezes duvido dele)
Eu sei que eu me basto nesse mundo cão,
Mas um estranho sentimento de solidão deixa-me com a garganta amarga.
Penso no que fui, no que serei e vivo o que sou.
E o que sou?
sábado, 7 de maio de 2011
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