domingo, 6 de novembro de 2011

Sonhos contemporâneros

Nada sei além do que meu coração pulsa
frágil fêmea com medo de amar
olhar de macho que atiça o cio
fugir pra evitar o sofrer
fragmentos de Ser...

Corro em círculos
apanho ao longe teu sorriso
não me importa compromissos
mais vale a verdade que sai dos teus lábios
sou mente, coração,
vazios em meio ao mundo cão.

Hoje choro por momentos que não posso ter
os que tive fizeram querer você
algum deus brinca comigo
ao me dar pedaços do céu
e me atirar ao chão
a loucura no caos parece coisa normal.

Vou assim, passo a passo
deitar meu seio onde não te vejo.

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