quero descer ao abismo
não que o luxo não me atice
e o céu não alcance
só que cansei do teu cheiro suave
quero o suor selvagem
o lixo é produto do homem
sua essência imunda
aterrada ao longe
onde olhos se escondem
não quero saber do insípido
aquele gosto sem gosto
o fétido dos restos mortos dos outros
ratos, baratas, larvas
levam seu asco ao vômito
devolve pra terra o barro
amargo em sopro profano
teu uivo deserto no lodo
ecoa no fosso da alma
sem lágrima alguma para ser derramada
gargalha solta no tempo
sem regras, pontos, encontros
recicla agora o lixo
não mata mais o bicho.
Ainda esquece do Homem?!
Lixo Extraordinário |
Recicla agora o lixo, não mata mais o bicho, ainda esquece do homem...
ResponderExcluirQue belo blog, Fabiane! Ou flor do Cerrado... Abçs
Obrigada!
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