Deixava a velha casa empoeirada
as teias das aranhas agora solitárias
abafa o mofo ao calor do sol
risos, palhaços...
Meia volta ao olhar para trás
solto a sua mão para poder voar
invento um coração para amar
tão longe foi no rastro do poeta.
O menino e a bola
viola que chora noite de estrela
andei sem bússola
ardida é a pimenta que em mim habita!
Choram as mães, todas
vozes apagadas pelo seu medo
ecoam no vazio íntimo
as borboletas gostam de dançar.
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Veneno e cura
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Cada espaço que separa o tempo vai socorrendo o que há de mais sagrado por dentro dos dedos que correm soltos pelas teclas que não mais...
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Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...
Que lindo, parece uma pintura desmanchando entre telas e telas.
ResponderExcluirUm tanto triste......e visceral...
pintando em letras quem não pinta em tintas, hehehe! valeu Chico!
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