segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Palavreante
Toda aquela emolduração contida
retida numa reserva de falas
escondido entre o dia
ficava sem tempo
o que sobrava era quase nada
mas no quase proposital
vendaval mental
saía de si tanta letra
sílaba
palavra
frase
saiu de uma vez uma palestra
era de fato chata
o que não seria àquela altura
já era meio dia
o estômago chamando de fome
e uma retirada dos sentidos
veio por uma fresta
na qual entrava o sol na sala
ardia olhos mas fazia vivos
como é bom!
assim acabou
houveram outras questões
mas eram outras
não importa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Veneno e cura
Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...

-
Já não faço mais poesia nem de noite ou dia límbicas madrugadas rítmicas anestesias Já bastava o que não via conhecia além do fim bem ...
-
Cada espaço que separa o tempo vai socorrendo o que há de mais sagrado por dentro dos dedos que correm soltos pelas teclas que não mais...
-
Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...
Nenhum comentário:
Postar um comentário