Onde olho os fluxos
revoltam-se entre os passeios
de um barco ao porto incerto
tão certo que eras pacífico
assim como outros tantos oceanos
deixando o brilho da água
tão doce em seu respirar
profundo da tarde quadrante
os poucos retratos de fotografias
tiradas em preto e branco
com o relevo em cada lado
um bordado antigo
guardado numa gaveta qualquer
borboletas presas nas teias das aranhas
guardando os gemidos
os venenos
o açúcar da beleza
as tempestades que trazes
no peito, arrancam de nós o peito
as mãos, a garganta, o alívio
a respiração marcava cada
passo, cada polegada de oxigênio
nem sempre observa-se o por-do-sol
em quase nem um dia
a lua é diferente
é o que se faz ver
emociona, não ofusca tão lindo sol
vai e deixa o mar entrar
aqui nessa passagem, do olho no olho.
domingo, 27 de outubro de 2013
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