sexta-feira, 22 de julho de 2011

Queria voltar para o seio de minha mãe, como criança que chora. Percebi que estou só, longe de casa... solta no vento dos meus pensamentos. Sentei na janela, olhei através dela, revirei meu passado à procura do que não fui. Achei quem era... voltei para dentro dos meus devaneios e vi que ainda tenho que ser, antes do amanhecer... Sou ferida aberta, que procura na noite o antídoto da dor, transformando o veneno ácido em doce bálsamo. Corro em noites frias, caio num beco sem saída. Gargalhando vou embora. Agora vou, não há mais volta.

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