Como as cobras que abandonam sua pele
para regenerar-se, eu também me arrisco
ao deixar para trás o passado...
Não sou outra, assim como as cobras também não são
O veneno continua sendo o remédio
antiofídico da alma.
Sei que antes acreditava na palavra
Sei que agora acredito no silêncio
Sei que depois questionarei tudo outra vez.
Aquela música me lembra você
Ainda cheiro o teu cheiro...
Pela praia vou contando ondas
no escuro só para pegar as estrelas...
no caminho de volta há perigo
necessário andar por entre as cobras.
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Veneno e cura
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Passarinho pousou no chão,
ResponderExcluirA cobra comeu!
Passarinho bateu asas,
a cobra voou!
André Sarturi.
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ResponderExcluiro que é feio e o q é belo? poesia não é pra ser "bonita" é pra ser de dentro, da alma, mesmo que haja momentos feios, sombrios eles ao se transformarem em poesia viram arte e pra mim viram beleza, o belo que há no escuro.
ResponderExcluirAgradeço a sinceridade Julia França, grata por acompanhar o blog!