segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Cobras

Como as cobras que abandonam sua pele
para regenerar-se, eu também me arrisco
ao deixar para trás o passado...
Não sou outra, assim como as cobras também não são
O veneno continua sendo o remédio
antiofídico da alma.
Sei que antes acreditava na palavra
Sei que agora acredito no silêncio
Sei que depois questionarei tudo outra vez.
Aquela música me lembra você
Ainda cheiro o teu cheiro...
Pela praia vou contando ondas
no escuro só  para pegar as estrelas...
no caminho de volta há perigo
necessário andar por entre as cobras.




3 comentários:

  1. Passarinho pousou no chão,
    A cobra comeu!
    Passarinho bateu asas,
    a cobra voou!

    André Sarturi.

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  3. o que é feio e o q é belo? poesia não é pra ser "bonita" é pra ser de dentro, da alma, mesmo que haja momentos feios, sombrios eles ao se transformarem em poesia viram arte e pra mim viram beleza, o belo que há no escuro.

    Agradeço a sinceridade Julia França, grata por acompanhar o blog!

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