Essa é a história da menina sem memória. Ela não se recorda quando acorda. Sai pra rua, um café na esquina, bolacha e geléia depois vai nessa. Sobe andares sem lançar olhares, senta em frente a tela, é rotina dela. Desce andares, almoço, PF e ovo. Cigarro, café de novo. A tela é ela. A mesma esquina, o contrário da que ia. Abre e fecha, porta, portão, janela. Cai uma gota, é água que lava. Senta, sopa e pão. Escova, são dentes, cabelos, seus pêlos. É hora, dorme e acorda.
Arte de Wagner Lopes
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