O olho do outro lado
do homem
observando por dentro
o lento
absorvendo o frio
da rua noturna vazia
naquela esquina a mulher de azul
dançava para nada e ninguém
o olho do homem não era
capaz de captá-la
nem por segundo de tempo
outro olho de longe
viu bem de perto
o corte na orelha dela
quanto fragmento de veneno
consta nas velhas contas passadas
afogadas de pó em pó
qualquer regresso revela
a volta
o revirado do estudo
dos atos
dos passos
no franzir da testa
largou definitivamente
os cigarros.
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