Queria meu coração aquietar
quieto!
Sons ao ouvido
ruídos
sussurros
volto os olhos pros teus
sabe que eu ainda sou tão
efêmera...
terça-feira, 20 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Algumas setas
O mundo anda tão pequeno
quando percebo já conecto
minha dança no teu balanço
que conhece aquele velho amigo
aquele abrigo, de guardar doentes
não sei o que acontece
juro que não é culpa minha
algo é mais forte que nem sei o quê
nem o por quê
sei que sentirei apenas
de agora ao novo
meu rumo
é sem metas
algumas setas.
quando percebo já conecto
minha dança no teu balanço
que conhece aquele velho amigo
aquele abrigo, de guardar doentes
não sei o que acontece
juro que não é culpa minha
algo é mais forte que nem sei o quê
nem o por quê
sei que sentirei apenas
de agora ao novo
meu rumo
é sem metas
algumas setas.
quarta-feira, 14 de março de 2012
versos soltos vagos
Cada espaço que separa o tempo
vai socorrendo o que há de mais sagrado
por dentro dos dedos
que correm soltos
pelas teclas que não
mais satisfazem as ânsias
das mentes novas
viajantes de adrenalina
que buscam em sons
de neblina
a companhia
para sua sede de rebeldia
que contempla
nas almas sensíveis
os sonhos
de mundos felizes
qual o ódio que amarga
a boca
da língua áspera nos dentes
dói o compasso
apertado no peito
dos descontentes
que ainda brigam
por pertencer
ao grupo
daqueles que
dizem
que por último vem o sorriso
escondido
atrás dos dentes cerrados
de ira
de inveja
insana melancolia
dos rios
mares
lagos
piscinas
em que muitas
vidas
nadam
nada fazem
por medo
da onda
do remanso
do calmo
fingido
espelho
de água
que mostra
a cara lavada
da alma espantada
vinda de outras vidas
para esta Terra
para neste lugar
hora
exato
tempo de fazer
sua história
a única que será
se não for
o vão de em vão tentar
negar a si
o direito de amar
de em fim
trazer a luz
um destino
escrito em estrelas
daquelas que nascem
quando choram mães
e bebês
quando arrebentam tetas
de noites claras
mal dormidas
sofridas
por tantas e outras
que incalculáveis nem sei dizer
quanta fumaça
jogada no peito
batendo por dentro
o escuro da muleta
que acesa nos dedos
amarela o siso
que enferruja o sorriso
afasta o moço
aquele da fonte
das moedas e festas
das noites
dos becos
dos restos
dos trapos
do príncipe ao sapo
conexão desconexa
de ventos e sopros
uma voz me dita
soltos
versos
em frases
faço deste poema
um vômito apenas
de vagas lembranças
de nem sei bem
quem me dera
pra lembrar
basta memória
quem me dera a
História explicar
aonde começa
o dado que foi lançado
para o jogo
que nos resta
tanta gente confundindo
o real e o umbigo
violas e vozes
velando o sono
de anjos caídos
homens e mulheres
entre telas e satélites
dormem em mente
aquilo que impõe
no dia do batente
a fio continua
a espiral não é nula
se não paro
vou afundar o teclado
com meus dedos
ávidos por versos
soltos
vagos.
vai socorrendo o que há de mais sagrado
por dentro dos dedos
que correm soltos
pelas teclas que não
mais satisfazem as ânsias
das mentes novas
viajantes de adrenalina
que buscam em sons
de neblina
a companhia
para sua sede de rebeldia
que contempla
nas almas sensíveis
os sonhos
de mundos felizes
qual o ódio que amarga
a boca
da língua áspera nos dentes
dói o compasso
apertado no peito
dos descontentes
que ainda brigam
por pertencer
ao grupo
daqueles que
dizem
que por último vem o sorriso
escondido
atrás dos dentes cerrados
de ira
de inveja
insana melancolia
dos rios
mares
lagos
piscinas
em que muitas
vidas
nadam
nada fazem
por medo
da onda
do remanso
do calmo
fingido
espelho
de água
que mostra
a cara lavada
da alma espantada
vinda de outras vidas
para esta Terra
para neste lugar
hora
exato
tempo de fazer
sua história
a única que será
se não for
o vão de em vão tentar
negar a si
o direito de amar
de em fim
trazer a luz
um destino
escrito em estrelas
daquelas que nascem
quando choram mães
e bebês
quando arrebentam tetas
de noites claras
mal dormidas
sofridas
por tantas e outras
que incalculáveis nem sei dizer
quanta fumaça
jogada no peito
batendo por dentro
o escuro da muleta
que acesa nos dedos
amarela o siso
que enferruja o sorriso
afasta o moço
aquele da fonte
das moedas e festas
das noites
dos becos
dos restos
dos trapos
do príncipe ao sapo
conexão desconexa
de ventos e sopros
uma voz me dita
soltos
versos
em frases
faço deste poema
um vômito apenas
de vagas lembranças
de nem sei bem
quem me dera
pra lembrar
basta memória
quem me dera a
História explicar
aonde começa
o dado que foi lançado
para o jogo
que nos resta
tanta gente confundindo
o real e o umbigo
violas e vozes
velando o sono
de anjos caídos
homens e mulheres
entre telas e satélites
dormem em mente
aquilo que impõe
no dia do batente
a fio continua
a espiral não é nula
se não paro
vou afundar o teclado
com meus dedos
ávidos por versos
soltos
vagos.
Infância de minha vida
Ciranda de minha infância
subir no pé de manga
no olho da árvore majestosa
tecia meu trono de rainha
minha brincadeira ia
além do que minha mãe via
meu pai na sombra da árvore
escutava o que eu seria depois de menina
eram sonhos tão vivos
que desenhavam meu destino
ao som dos pássaros
meu coração não conhecia o que era temido
medo não me alcança
criança usa sua própria dança
meu amor era infantil
aquele que só recebe
da mãe a educação
para ser moça bem comportada
sempre dentro do portão
do pai sempre carinho
bem mais atenção
hoje recordo dos tempos
aqueles que já não voltam
sou outra porém a mesma
procuro outra árvore
pra fazer outro reinado
pois o velho pé de manga
ficou lá no cerrado.
subir no pé de manga
no olho da árvore majestosa
tecia meu trono de rainha
minha brincadeira ia
além do que minha mãe via
meu pai na sombra da árvore
escutava o que eu seria depois de menina
eram sonhos tão vivos
que desenhavam meu destino
ao som dos pássaros
meu coração não conhecia o que era temido
medo não me alcança
criança usa sua própria dança
meu amor era infantil
aquele que só recebe
da mãe a educação
para ser moça bem comportada
sempre dentro do portão
do pai sempre carinho
bem mais atenção
hoje recordo dos tempos
aqueles que já não voltam
sou outra porém a mesma
procuro outra árvore
pra fazer outro reinado
pois o velho pé de manga
ficou lá no cerrado.
Coisa de menina
Florzinha matutina
regada de poesia
cheira a café preto
decote que mostra o seio
vai até o lago
do sonho do outro lado
aquele que na noite veio
escorrendo seus segredos
mistérios se ondulam
formando marés em altos mares
bruxinhas que moram na ilha
aquela que diz ser cheia de magia
regala quem te vê passar
molhando a beira da saia no mar.
regada de poesia
cheira a café preto
decote que mostra o seio
vai até o lago
do sonho do outro lado
aquele que na noite veio
escorrendo seus segredos
mistérios se ondulam
formando marés em altos mares
bruxinhas que moram na ilha
aquela que diz ser cheia de magia
regala quem te vê passar
molhando a beira da saia no mar.
Melado
Melado de cana
doce que te quero
na tapioca branca
na manha que chega
pra alumiar o que era noite
aqui na aldeia.
terça-feira, 13 de março de 2012
Balanço
Por onde você anda?
procurando outras danças?
outra saia que balança?
Anda nas mesmas ruas
que eu passo os meus
passos todo dia?
Eu mudei de ares
respiro outros lugares
o oco do sufoco evapora!
Ainda danço na esquina
balançando junto à sinfonia
esperando sua companhia
Fazendo rimas para todos os dias!
procurando outras danças?
outra saia que balança?
Anda nas mesmas ruas
que eu passo os meus
passos todo dia?
Eu mudei de ares
respiro outros lugares
o oco do sufoco evapora!
Ainda danço na esquina
balançando junto à sinfonia
esperando sua companhia
Fazendo rimas para todos os dias!
domingo, 11 de março de 2012
Nasci
Carregada de ilusões
pulsões
canso de tanto bater
cabeça e parede
cara e chão.
Rasgo a carne do peito
agora tô há procura
dos espinhos
é tanto sangue
aqui dentro
por fora não sei o que há
é tanto oceano pra afundar
lama pra chafurdar.
O caos me invade
não lembro onde
comecei isto
lembrei: nasci!
pulsões
canso de tanto bater
cabeça e parede
cara e chão.
Rasgo a carne do peito
agora tô há procura
dos espinhos
é tanto sangue
aqui dentro
por fora não sei o que há
é tanto oceano pra afundar
lama pra chafurdar.
O caos me invade
não lembro onde
comecei isto
lembrei: nasci!
Sensibilidade alucinógena
Sensibilidade alucinógena
que tempera, arde e fere entranhas
dói o risco de morte
antena que não sintoniza
sozinha confusa
um turbilhão na garganta
o tempo, os segundos
tudo ilusão
loucura na escuridão
lua cheia de fantasias
encanta os sonhos de menina.
que tempera, arde e fere entranhas
dói o risco de morte
antena que não sintoniza
sozinha confusa
um turbilhão na garganta
o tempo, os segundos
tudo ilusão
loucura na escuridão
lua cheia de fantasias
encanta os sonhos de menina.
quarta-feira, 7 de março de 2012
Fêmea
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Veneno e cura
Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...

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Já não faço mais poesia nem de noite ou dia límbicas madrugadas rítmicas anestesias Já bastava o que não via conhecia além do fim bem ...
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Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...
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Cada espaço que separa o tempo vai socorrendo o que há de mais sagrado por dentro dos dedos que correm soltos pelas teclas que não mais...