O sonho da manhã recente
me levou onde nunca estava
era frio, cortante, violento
carnaval, namoro, relacionamento
era tormento.
Acordei
não entendi nada
carnaval
há tempos deixara...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Arrogante feminina
Arrogante feminina
malícia escondida
indiferença
medo de menina
sensual vampira
escondida na noite
exposta
desprotegida
procura carinho
riso alegria
mas chora sozinha
seu diário
seu guia
segredos
por dentro
sinceros sentimentos
escondidos na turva cortina
de ser "alguém" na vida
sendo ou não
vive à frente
fingindo não sentir
a pressão
do presente
que corre
entre dedos, tetas
bucetas
não fala palavrão
é pura gratidão
falsa salvação
arrogância em ação
sem pena
submissão
toca-lhe o coração
o som daquela canção
esquecida
no porão
de um tempo
que se foi
foi bom
ou não
sendo que não voltará
e o futuro também não virá
resta o aqui
que só será
antes de se formular
difícil?
ninguém nunca disse que seria
fácil.
malícia escondida
indiferença
medo de menina
sensual vampira
escondida na noite
exposta
desprotegida
procura carinho
riso alegria
mas chora sozinha
seu diário
seu guia
segredos
por dentro
sinceros sentimentos
escondidos na turva cortina
de ser "alguém" na vida
sendo ou não
vive à frente
fingindo não sentir
a pressão
do presente
que corre
entre dedos, tetas
bucetas
não fala palavrão
é pura gratidão
falsa salvação
arrogância em ação
sem pena
submissão
toca-lhe o coração
o som daquela canção
esquecida
no porão
de um tempo
que se foi
foi bom
ou não
sendo que não voltará
e o futuro também não virá
resta o aqui
que só será
antes de se formular
difícil?
ninguém nunca disse que seria
fácil.

quarta-feira, 29 de junho de 2011
Ao desconhecido
Tuas palavras já não me afetam
no teu olhar compartilho vazio
sem me doar...
Teu desencanto não posso curar
nas tuas mãos, segurar
sem te salvar...
Teus vícios não me pertencem
no sorriso inspiração
sem sangue vão...
não serei teu alívio
nem rendição
amor é livre
libertação
sem sacrifício
sem salvação
Aceitação.

Arte de Cristina Ruiz
no teu olhar compartilho vazio
sem me doar...
Teu desencanto não posso curar
nas tuas mãos, segurar
sem te salvar...
Teus vícios não me pertencem
no sorriso inspiração
sem sangue vão...
não serei teu alívio
nem rendição
amor é livre
libertação
sem sacrifício
sem salvação
Aceitação.

Arte de Cristina Ruiz
terça-feira, 28 de junho de 2011
Mistério
Fantasmas me esperam pro jantar
velhos amigos de infância
que não me deixam só
inferno pessoal
num paraíso coletivo
medos e mentiras
edificam o castelo vazio
o voo outra vez é da mente
conecta, desconecta
careta, moral, estúpida
vício, silêncio, retiro
a fantasia de perfeição
persegue-me
o amor salva
o medo trava...
qual louca
na ventania
sentidos
sentimentos
fumaça na madrugada
cortina escura
escada abaixo
bebida na mão
santos no altar
rendidos, puros
estático
sem vida
gesso e tinta
arco-íris da meia noite
sombra que guia
castelos de areia
pó
ideologias.
Ondas marítimas,
espumam na areia,
o infinito não
explica...
aceite?

Jonas e a baleia - Catedral de Sousel Portugal
velhos amigos de infância
que não me deixam só
inferno pessoal
num paraíso coletivo
medos e mentiras
edificam o castelo vazio
o voo outra vez é da mente
conecta, desconecta
careta, moral, estúpida
vício, silêncio, retiro
a fantasia de perfeição
persegue-me
o amor salva
o medo trava...
qual louca
na ventania
sentidos
sentimentos
fumaça na madrugada
cortina escura
escada abaixo
bebida na mão
santos no altar
rendidos, puros
estático
sem vida
gesso e tinta
arco-íris da meia noite
sombra que guia
castelos de areia
pó
ideologias.
Ondas marítimas,
espumam na areia,
o infinito não
explica...
aceite?
Jonas e a baleia - Catedral de Sousel Portugal
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Delírio
Arranco do estômago
o frio que oprime
lançando às chamas
o verme que vive
estranho estado
de êxtase que sinto
revirada ao extremo
entre sombras
soluços e risos
olhos atentos
ao giro incerto
febre nervosa
que corta
o frio
arrepio
trânsito lento
de um tempo
em contratempo
razão submissa
solta ao vento.

Arte de Urs Kahler
o frio que oprime
lançando às chamas
o verme que vive
estranho estado
de êxtase que sinto
revirada ao extremo
entre sombras
soluços e risos
olhos atentos
ao giro incerto
febre nervosa
que corta
o frio
arrepio
trânsito lento
de um tempo
em contratempo
razão submissa
solta ao vento.
Arte de Urs Kahler
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Veneno e cura
Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...

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Já não faço mais poesia nem de noite ou dia límbicas madrugadas rítmicas anestesias Já bastava o que não via conhecia além do fim bem ...
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Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...
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Cada espaço que separa o tempo vai socorrendo o que há de mais sagrado por dentro dos dedos que correm soltos pelas teclas que não mais...