A água estava tão calma
parada no seu estado de adaptar-se
tão confortável era ela sobre as pedras
mas quando a pedra veio sobre ela
abriu-se as entranhas da terra
escorre, escorre...
Nem os ventos mais distantes
conseguiram deixar de sentir.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Um sopro de agora
O viu pela primeira vez e assim jurou amor. Foram tempos de ventos e tempestades, uma amena euforia retratada do dia-a-dia. Esqueceu-se da brisa, perdida em nuvens de sonhos, tecendo fantasias... Ancorar num porto, ou num peito? Entre os cafés e os cigarros, já se esquecera outra vez de amar. É tanto cotidiano que um dia ela resolveu regar de tédio, extravasando de nada seu sorriso. Guardou o romance ideal, não pereceu ao tempo, impossível teste. Com os lábios sem batom, pensara que o vermelho chegou ao fim, até que a rosa nasceu!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Atos no presente
Um dia corre no tempo
fazendo morada em outros mares
correndo serras e horizontes
abraça-me na tempestade!
Outros versos orquestrados
noutro ciclo que inicia
tanta vida por viver
vida de cada dia.
Se um ponto de infinito
torna o caos em factual
beleza transversa
ordem paz/ciência.
Presente um presente
tão óbvio talvez carente
derrama de sonhos
a ação do amor em atos.
fazendo morada em outros mares
correndo serras e horizontes
abraça-me na tempestade!
Outros versos orquestrados
noutro ciclo que inicia
tanta vida por viver
vida de cada dia.
Se um ponto de infinito
torna o caos em factual
beleza transversa
ordem paz/ciência.
Presente um presente
tão óbvio talvez carente
derrama de sonhos
a ação do amor em atos.
Assinar:
Postagens (Atom)
Veneno e cura
Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...

-
Já não faço mais poesia nem de noite ou dia límbicas madrugadas rítmicas anestesias Já bastava o que não via conhecia além do fim bem ...
-
Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...
-
Cada espaço que separa o tempo vai socorrendo o que há de mais sagrado por dentro dos dedos que correm soltos pelas teclas que não mais...