sábado, 27 de agosto de 2011
Enredo
Dramas de amor são os melhores, no revirar das entranhas se encontram os segredos, mistérios que nos detêm ou nos projetam. Faces de projeções, tempo que não há tempo... Na face oculta do amor, o medo se sobressai, paraliza a ação concreta, pulverizada por décadas, nesse estado alterado de espírito, décadas são dias... dias de eterno infinito, eufemismo. Caleidoscópio de emoções, é o drama da paixão, do vício, são casos raros de amor sufocado, entrega profana, os corpos, o trio. Rito diário, a espera que espera, intensos sentimentos brotam e sufocam, o ar está poluído... o medo polui.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Diferentes
Ela dormiu tarde, era quase dia. Lógico que pensava nele. Fantasiava como sempre um romance novelesco, mas ele é frio e ela vulcão. Um encontro da tempestade com o sólido chão. Tão estranho é o querer que os move, ela ama em demasia, também se recente, se entrega, tudo intensamente. Ele é ponderação, cautela, razão acima da emoção. Simples receita de contradição. Quando se amam, as diferenças se diluem, ele talvez seja tão ou mais intenso que ela. Porém, só naquele instante de entrega, plena! Ela é confusa, quer o rasgo da paixão, sentir-se única, quer a atenção que uma criança necessita, no fundo ela é uma eterna criança. Ele adulto responsável, sem tempo para brincadeiras, mimos fora de hora, aliás para ele tudo tem hora, agenda sempre à mão. Ela vai como vento, sempre se atrasa, mas também necessita mais que ninguém ser paciente, ter responsabilidade consciente, então se dobra, desdobra em mil afazeres. É independente, por mais árduo que seja seu dia a dia, ela sempre começa uma poesia. Ele não entende de poesia. Mas juntos com tudo diferente, não sei se incosciente, tentam amar livremente, sem posses, sem correntes. Sim! são ultra-diferentes, mas eles se querem, eles sentem...
domingo, 21 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Cobras
Como as cobras que abandonam sua pele
para regenerar-se, eu também me arrisco
ao deixar para trás o passado...
Não sou outra, assim como as cobras também não são
O veneno continua sendo o remédio
antiofídico da alma.
Sei que antes acreditava na palavra
Sei que agora acredito no silêncio
Sei que depois questionarei tudo outra vez.
Aquela música me lembra você
Ainda cheiro o teu cheiro...
Pela praia vou contando ondas
no escuro só para pegar as estrelas...
no caminho de volta há perigo
necessário andar por entre as cobras.
para regenerar-se, eu também me arrisco
ao deixar para trás o passado...
Não sou outra, assim como as cobras também não são
O veneno continua sendo o remédio
antiofídico da alma.
Sei que antes acreditava na palavra
Sei que agora acredito no silêncio
Sei que depois questionarei tudo outra vez.
Aquela música me lembra você
Ainda cheiro o teu cheiro...
Pela praia vou contando ondas
no escuro só para pegar as estrelas...
no caminho de volta há perigo
necessário andar por entre as cobras.
sábado, 6 de agosto de 2011
Tempestade
A tempestade segue
o passo do poeta
entra nos becos
esconde segredos
a cada gole esquece
a rima conexa
da estrofe da vida
repetida de tão vazia
esfamiada
aflita
procura o guia
observando fantasmas
que se criam
na volta
projeções de família
deslocamento do eixo
a tempestade guia.
o passo do poeta
entra nos becos
esconde segredos
a cada gole esquece
a rima conexa
da estrofe da vida
repetida de tão vazia
esfamiada
aflita
procura o guia
observando fantasmas
que se criam
na volta
projeções de família
deslocamento do eixo
a tempestade guia.
Entre um sussurro
Sentada sobre a noite
vou tecendo o sonho
que me desperta
ainda sofro
a inconstância pelo urgente
os esquisitos eu abraço
conforto o peito
da angústia fingida
aquele que observa ao longe
e me fisga quando quer
tira meu sossego
injetando-me
a paixão
arapuca armada
complexa relação
fração de sentimento
desejos em erupção
busca à toa
um significado
na insatisfação
o sussurro no ouvido
arrepio
tesão.
vou tecendo o sonho
que me desperta
ainda sofro
a inconstância pelo urgente
os esquisitos eu abraço
conforto o peito
da angústia fingida
aquele que observa ao longe
e me fisga quando quer
tira meu sossego
injetando-me
a paixão
arapuca armada
complexa relação
fração de sentimento
desejos em erupção
busca à toa
um significado
na insatisfação
o sussurro no ouvido
arrepio
tesão.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Nós
O Humano encontra o Outro:
Divino / Profano
atração e repúdio em um só Ser...
Pergunta como não Ser?
Belezas da Vida
Prazeres da carne viva
Querer tanto
e não poder
Saber escolher
- Repousa teu peso no meu.
Divino / Profano
atração e repúdio em um só Ser...
Pergunta como não Ser?
Belezas da Vida
Prazeres da carne viva
Querer tanto
e não poder
Saber escolher
- Repousa teu peso no meu.

terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
O Homem
O Homem voltou
antes mesmo de ir.
Recuou no espaço
do vácuo
sem tempo de sumir.
O Tempo é que sumiu
dissoluto!
O Homem chama
por onde anda
ele sente
não sabe
a mente não mente
se seguir o que o coração sente...
Despertou com o sol
da noite anterior
viu o anzol
que o fisgou?
Palvaras travadas
garganta amarga
estômago revolto
de um nó no pescoço.
antes mesmo de ir.
Recuou no espaço
do vácuo
sem tempo de sumir.
O Tempo é que sumiu
dissoluto!
O Homem chama
por onde anda
ele sente
não sabe
a mente não mente
se seguir o que o coração sente...
Despertou com o sol
da noite anterior
viu o anzol
que o fisgou?
Palvaras travadas
garganta amarga
estômago revolto
de um nó no pescoço.
Quero!
Quero o amor
a dor, o calor...
Quero o amor
a alegria, a vida...
Quero o amor
a entrega, a espera...
Quero o amor
a paixão, a fusão...
Quero o amor
a amizade, a verdade...
Quero o amor
o intenso, o momento...
Quero o amor
o profano, o humano ...
Quero o amor
o desejo, o beijo...
Quero o amor
o divino, a flor.
a dor, o calor...
Quero o amor
a alegria, a vida...
Quero o amor
a entrega, a espera...
Quero o amor
a paixão, a fusão...
Quero o amor
a amizade, a verdade...
Quero o amor
o intenso, o momento...
Quero o amor
o profano, o humano ...
Quero o amor
o desejo, o beijo...
Quero o amor
o divino, a flor.
Carta do tarot Osho - Sexo
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Veneno e cura
Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...

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Já não faço mais poesia nem de noite ou dia límbicas madrugadas rítmicas anestesias Já bastava o que não via conhecia além do fim bem ...
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Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...
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Cada espaço que separa o tempo vai socorrendo o que há de mais sagrado por dentro dos dedos que correm soltos pelas teclas que não mais...