Quantos cristais caídos nos foram dados de longe do ar?
Talvez despidos dos silêncios encarcerados por tempos dentro de outros tempos,
distantes demais dos olhos do agora. A moça voltou após anos de chuva. Secando
aos poucos da velocidade cega e úmida. Encontrou outras criaturas, tão belas
que assustavam. Feras famintas que comiam o cerne dos rins humanos, o rim
filtra. Quase sólido, o sangue daquele dia. Voltava a cabeça naquela euforia,
vibrava sem quase respirar... Um pouco antes de parar o pulso, sentiu um risco,
no ventre vazio. Voava sem legendas e sem permissão, logrou de beijos o amante,
diante da loucura do verme, entregue diante as pernas. Ventanias distraídas,
por falta de atenção, apenas. Não há mais espaço e nem disciplina, galopava
entre as nervuras. Águas benditas! Voltava todos os dias para a vida.
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
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Veneno e cura
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