Vai ao longe ver
o que não se alcança
cigana lê minhas linhas
emaranhadas nos teus nós
ventos vem varrer
a casa que mora só.
Vai ao longe ouvir
sons que já não ecoam
deusa vem há mim
cantar para minha dança
salto o rio sem fim
flor da esperança.
Vai ao longe sentir
os dedos que abandonou
demônios vão dormir
tato com ato, amor
desço o abismo
arranco a dor.
Vai ao longe ser
o eu que atrofiou
anjos vem trazer
fragmentos que abandonou
deixo o tempo nascer
rabisco o céu
transbordo cor.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Veneno e cura
Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...
-
Já não faço mais poesia nem de noite ou dia límbicas madrugadas rítmicas anestesias Já bastava o que não via conhecia além do fim bem ...
-
Eu furo a melancolia escondida de outros Deuses, os que ainda dançam e voltam ao espetáculo das Deusas. Vou saborear cada arrepio enco...
-
Há uma distancia entre a cabeça e o coração entre o ventre e o pulmão longe também estão o pé e os dedos das mãos distancia imaginada por...
Nenhum comentário:
Postar um comentário